Como surgiu a continência militar?
Por:Dimitri
O militarismo tem algumas peculiaridades e sem dúvidas, além do fascínio pelas armas e fardas, uma das coisas que mais chama a atenção é a maneira que os militares se cumprimentam. A famosa continência militar. Mas afinal, qual é a origem da continência militar?
Tudo começou na Idade Média quando os cavaleiros, antes de  participarem de duelos ou irem para os confrontos trajando suas robustas  armaduras, cumprimentavam o rei. Como eles utilizavam o Elmo,  uma espécie de capacete medieval, precisavam levantar a viseira para  que a majestade olhasse seus rostos. Um sinal de respeito ao soberano.  Além disso, esse movimento deveria ser feito com a mão direita, já que  era a mão que empunhava a espada. De certa maneira, um gesto simbólico  de paz, uma vez que a mão desarmada dificilmente seria utilizada para  uma ação  hostil. Com o tempo esse ato foi se tornando cada vez mais comum e não  apenas praticado diante dos reis mas também entre os demais integrantes  do exército.
Apesar dessa reverência ser comum entre as organizações militares  de todo o mundo, algumas forças tem ou tiveram maneiras particulares de  realizar a continência. A Alemanha nazista, por exemplo, era famosa  pelo vibrante “Heil, Hitler”, proferido enquanto o braço direito era  estendido para o alto. Na Polícia Militar – ao contrário do que muita  gente imagina – prestamos (nunca “batemos”) continência erguendo a mão  direita até a altura da têmpora e não à frente da testa.
A iniciativa de prestar continência deve vir sempre da patente  inferior e obrigatoriamente respondida pelo superior hierárquico.  Talvez por isso – como em tudo na humanidade – algumas pessoas confundam  esse nobre gesto com afirmação de superioridade ou mesmo para ratificar  a condução “inferior” de seus comandados, originando inclusive um causo que compartilho com vocês agora.
 "O soldado desatento passou pelo capitão e não o cumprimentou da  maneira correta. Imediatamente o oficial chamou a atenção aos berros do  soldado e exigiu que ele lhe prestasse continência 50 vezes seguidas.  Dessa maneira – acreditava o capitão – ele aprenderia a lição e não  cometeria novamente esse ato de insubordinação.
E assim fez o soldado, seguidamente movimentado seu braço direito enquanto o capitão realizava a contagem.
Um pouco mais afastado, um coronel observava tranquilamente o desfecho cena. Ao final das 50 continências, é o coronel quem intervém:
- Capitão, vi que o soldado prestou 50 continências para o senhor. Pois bem, é seu dever retribuí-las."
E assim fez o soldado, seguidamente movimentado seu braço direito enquanto o capitão realizava a contagem.
Um pouco mais afastado, um coronel observava tranquilamente o desfecho cena. Ao final das 50 continências, é o coronel quem intervém:
- Capitão, vi que o soldado prestou 50 continências para o senhor. Pois bem, é seu dever retribuí-las."
Apesar de eu já conhecer a origem da continência, fiz uma rápida  pesquisa para evitar equívocos. Por isso, é bom citar as referências  encontradas pelo Google para essa postagem.
Fonte:www.diariodeumpm.net/2010/12/21/como-surgiu-a-continencia-militar/ 

 
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