quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Cuidado

Sibutramina


Sibutramina: Moderador de Apetite

A Sibutramina é um remédio muito utilizado no tratamento da obesidade, com mecanismo de ação diferente da d-fenfluramina e d-anfetamina. Hoje em dia ela é utilizada por muitos jovens e atletas que tem como objetivo a diminuição de gordura corporal e definição muscular.

No Brasil, pode ser encontrada nas dosagens 10 mg e 15 mg, sendo vendida mediante prescrição médica e retenção de receita. A sibutramina pode ser encontrada sob duas formas, sal anidro e "cloridrato monoidratado de sibutramina", sendo que a sibutramina anidra A não possui estudos clínicos de eficácia e segurança e tem origem desconhecida; portanto, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe a sua importação no Brasil.

Seu mecanismo de ação justifica a inclusão da sibutramina na categoria dos medicamentos inibidores seletivos da recaptação da serotonina e norepinefrina. Desta forma, a sibutramina se diferencia claramente das outras categorias de agentes capazes de reduzir peso.

Mecanismo de ação
O cloridrato monoidratado de sibutramina é um agente antiobesidade que exerce primariamente suas ações terapêuticas por meio de seus metabólitos ativos, mono-desmetil M(1) e di-desmetil M(2), por bloquear de maneira efetiva a recaptação da serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT), norepinefrina, e dopamina. A droga e seus metabólicos se ligam fracamente aos receptores de serotonina (5-HT(1), 5-HT(1A), 5-HT(1B), 5-HT(2A) e 5-HT(2C)), dopamina (D(1) e D(2)), norepinefrina (beta, beta(1), beta(3), alfa(1) e alfa(2)), benzodiazepina e glutamato (N-metil-D-aspartato (NMDA)). Não possui qualquer atividade anticolinérgica ou antiistaminérgica e não estimula a liberação de serotonina, norepinefrina ou dopamina.

Contra-indicações
● Condições psiquiátricas como bulimia nervosa, anorexia nervosa, depressão forte, ou mania pré-existente.
● Hipersensibilidade ao remédio
● Pacientes abaixo de 18 anos de idade.
● Tratamento concomitante com inibidores da Monoamina Oxidase (MAO), antidepressivos ou outros remédios centralmente ativos.
Hipertensão não suficientemente controlada.
● Hipertensão pulmonar.
● Lesões existentes na válvulas cardíacas, doença coronária, insuficiência cardíaca congestiva, arritmia sério e infarto do miocárdio anterior.
● Infarto ou ataque isquêmico transiente.
● Hipertiroidismo.
● Glaucoma de ângulo fechado.
● Problemas de ataque apoplético.
● Alargamento da glândula da próstata com retenção urinária.
● Feocromocitoma.
● Mulheres grávidas ou lactantes.

Efeitos colaterais da Sibutramina
Os efeitos colaterais mais comuns são: boca seca, apetite paradoxalmente elevado, náusea, gosto estranho na boca, estômago irritado, constipação, problemas para dormir, tontura, dores menstruais, dor de cabeça, sonolência, dor nos músculos e articulações.

Em alguns pacientes a sibutramina pode elevar a pressão sanguínea. Desta forma, todos tratados com sibutramina devem passar por monitoramento regular da pressão.

Os efeitos colaterais a seguir são pouco comuns porém sérios, e requerem atenção médica imediata: arritmia cardíaca, parestesia, alterações mentais e no humor. Sintomas que requerem atenção médica urgente são: ataque apoplético, problema para urinar, dor no peito, hemiplegia, visão anormal, dispnéia e edema.

Apresentação: Pode ser encontrada em cápsulas nas dosagens 10 mg e 15 mg.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

NAO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

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