Mulher morta por espancamento em Pero Vaz tinha sido atendida em hospital e liberada
Maria Anízia teria batido a cabeça no meio-fio, fez um Raio X da cabeça e foi liberada em seguida
Evandro Veiga/CORREIO
 
        Fachada da casa da catadora: assalto e agressão
Doris Miranda | Redação CORREIOdoris.miranda@redebahia.com.br 
A catadora de material reciclável Maria Anízia  Assunção dos Santos, 56 anos, morreu na madrugada de ontem, no Hospital  Geral do Estado (HGE), vítima de traumatismo craniano, consequência do  espancamento que sofreu na noite de sexta perto da casa  onde morava, na  Rua Meireles, nº 16, no Pero Vaz.  
“Não temos nada para falar, só que minha tia foi  vítima de agressão. Ela disse que foi um assalto”, disse uma sobrinha  que não quis se identificar. O clima na rua era de silêncio e apreensão.  Única moradora que quis falar, Ieda Soares, 40, confirmou que Maria  Anízia teve o celular roubado pelo agressor, que a espancou até  derrubá-la no chão.   
Maria Anízia teria batido a cabeça no meio-fio. Ela  voltou para casa andando e foi levada por parentes para o Hospital  Ernesto Simões, em Pau Miúdo, onde fez um Raio X da cabeça e foi  liberada em seguida.  
No sábado, ela teria passado o dia com dores tão  intensas que a família chamou a Samu, que conduziu a vítima para o  Hospital Geral do Estado (HGE), onde ela deu entrada às 21h20. Por volta  da meia-noite e meia, Maria Anízia faleceu.  
O enterro aconteceu  ontem, às 16h30, no Cemitério  Quinta dos Lázaros, na Cidade Nova. Maria Anízia não era casada, mas  segundo a vizinha Iêda Soares, tinha um “caso”. Ainda não existe  informação sobre a autoria do crime, que  está sendo investigado pela 2ª  Delegacia, na Lapinha.
 
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