A  fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.700 substâncias  tóxicas diferentes; que constitui-se de duas fases fundamentais: a fase  particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros por  monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído,  acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão.
 O alcatrão é  um composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas,  formado à partir da combustão dos derivados do tabaco. Entre elas, o  arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, resíduos de agrotóxicos,  substâncias radioativas, como o Polônio 210, acetona, naftalina e até  fósforo P4/P6, substâncias usadas para veneno de rato.
 
O monóxido de carbono (CO) tem afinidade com a hemoglobina (Hb) presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para todos os órgãos do corpo. A ligação do CO com a hemoglobina forma o composto chamado carboxihemoglobina, que dificulta a oxigenação do sangue, privando alguns órgãos do oxigênio e causando doenças como a aterosclerose.
O monóxido de carbono (CO) tem afinidade com a hemoglobina (Hb) presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para todos os órgãos do corpo. A ligação do CO com a hemoglobina forma o composto chamado carboxihemoglobina, que dificulta a oxigenação do sangue, privando alguns órgãos do oxigênio e causando doenças como a aterosclerose.
 A nicotina é  considerada pela Organização Mundial da Saúde/OMS uma droga psicoativa  que causa dependência. A nicotina age no sistema nervoso central como a  cocaína, com uma diferença: chega em torno de 9 segundos ao cérebro. Por  isso, o tabagismo é classificado como doença estando inserido no Código  Internacional de Doenças (CID-10) no grupo de transtornos mentais e de  comportamento devido ao uso de substância psicoativa. Além disso, a  nicotina aumenta a liberação de catecolaminas, causando vasoconstricção,  acelerando a freqüência cardíaca, causando hipertensão arterial e  provocando uma maior adesividade plaquetária. A nicotina juntamente com o  monóxido de carbono, provoca diversas doenças cardiovasculares. Além  disso, estimula no aparelho gastrointestinal a produção de ácido  clorídrico, o que pode causar úlcera gástrica. Também desencadeia a  liberação de substâncias quimiotáxicas no pulmão, que estimulará um  processo que irá destruir a elastina, provocando o enfisema pulmonar.

 
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