Segundo jornais italianos, Vaticano estava insatisfeito com 'irregularidades morais' em monastério da famosa Basílica di Santa Croce.
 Freira dançante da basílica de Santa Croce
Freira dançante da basílica de Santa Croce(Foto: Giuseppe De Carli)
O papa Bento XVI mandou fechar um famoso convento em Roma, de acordo com  informações de jornais italianos.
O jornal "La Stampa" informou que o monastério da Basílica di Santa Croce in  Gerusalemme (Basílica da Santa Cruz de Jerusalém) estaria sendo fechada devido a  'irregularidades' litúrgicas, financeiras e morais.
Segundo os jornais, alguns monges cistercianos da igreja foram transferidos  para outras congregações na Itália. O abade Simone Fioraso, um extravagante  ex-estilista de Milão, já tinha sido transferido do mosteiro há dois anos.
O jornal "Il Messaggero" informou que Fioraso tinha restaurado o convento,  que estava muito danificada, e aberto um hotel no local, em que realizava  concertos. Ele também realizou uma maratona de leitura da Bíblia que foi  transmitida pela televisão e constantemente atraía celebridades para visitar o  mosteiro, em que promovia uma abordagem menos convencional da religião.
Uma das freiras do mosteiro, Anna Nobili, ex-dançarina erótica, fez várias  apresentações de dança com outras freiras durante cerimônias religiosas.
Investigação
O Vaticano teria expressado sua insatisfação com os boatos a respeito do mosteiro.
O Vaticano teria expressado sua insatisfação com os boatos a respeito do mosteiro.
"Uma investigação descobriu provas de irregularidades litúrgicas e  financeiras, além de (irregularidades de) estilo de vida, que provavelmente não  estavam de acordo com o de um monge", teria dito ao jornal britânico "Guardian"  o padre Ciro Benedettini, um porta-voz do Vaticano.
O inquérito foi feito pela Congregação dos Institutos de Vida Consagrada do  Vaticano e seus resultados ainda não foram publicados, segundo o "La  Stampa".
A Basílica de Santa Croce é uma das mais antigas e famosas de Roma, foi  construída em volta de uma capela do século IV.
A igreja é um dos locais mais importantes de peregrinação na capital italiana  e acredita-se que ela guarda relíquias sagradas.
G1 
 
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