MORTE DE POLICIAL CIVIL É ELUCIDADA
A polícia já identificou os autores do assassinato do policial civil Marcus Vinícius da Rocha Souza, morto a tiros num posto de combustíveis, na região do Iguatemi, em novembro do ano passado. Raimundo Jackson Santos Silva, o “Pato”, Eric Vinícius dos Santos Santana e Ícaro Andrade Lopes pertencem a uma quadrilha especializada em assaltos na modalidade “saidinha bancária”. “Pato” é o homem que aparece atirando no policial nas imagens captadas pelo circuito de segurança do posto.
Raimundo Jackson Santos Silva, o “Pato”, 19 anos, foi apresentado, no auditório do Prédio Sede da Polícia Civil, na Piedade, pelo delegado geral Joselito Bispo e pelo titular da 16ª Delegacia, Carlos Habib, que coordenou as investigações que culminaram na prisão de “Pato”. Os comparsas Ícaro e Eric estão foragidos e vêm sendo procurados. Ambos já estão com as prisões decretadas.
Marcus Vinicius teria sido executado depois de ter sido reconhecido pelos bandidos. Ele participava de investigações relacionadas a assaltos ocorridos na região do Iguatemi, bairro pertencente à área da 16ª Delegacia (Pituba), na qual o investigador era lotado. Familiares de Marcos Vinicius também residem no bairro de São Caetano, de onde os assassinos são oriundos, o que pode ter facilitado a identificação do policial por parte dos assassinos.
Segundo o delegado Carlos Habib, as investigações apontam que “Pato” foi o autor dos tiros que mataram o investigador. Além das imagens gravadas pelas câmeras de segurança do posto, duas testemunhas oculares do crime foram ouvidas na delegacia e reconheceram “Pato” como autor da execução. “A materialidade das provas não deixa dúvidas quanto à autoria deste crime”, ressaltou Joselito Bispo.
Raimundo Jackson já estava preso na carceragem da 20ª Delegacia, em Candeias, depois de ser flagrado numa “saidinha bancária”. A quadrilha de “Pato”, Ícaro e Eric costumava praticar os roubos na Pituba, Cidade Baixa e Região Metropolitana. Há indícios de que o veículo Gol, de cor prata, que aparece nas imagens captadas pelo circuito de segurança do posto, no momento da morte do investigador, pertença a Ícaro Lopes.
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