O que fazer quando seu bichinho morrer.
Perder  o bichinho de estimação, seja  cão, gato ou pássaro, é sempre doloroso.  Depois da morte, aparece um  problema: o que fazer com o corpo?
Enterrar  os animais é a prática mais  comum: pesquisa do Instituto de Geociência  da USP (Universidade de São  Paulo) revelou que 60% dos animais mortos  no Estado são enterrados pelos  tutores, 20% são jogados na rua ou  levados à prefeitura, 13% são  entregues a uma clínica veterinária e 7%  são colocados em sacos de lixo  ou caçambas.
O problema de enterrar o animalzinho está no líquido gerado na decomposição. “O necrochorume contém bactérias e microorganismos que podem contaminar o solo, lençol freático e poços artesianos”, explicou o veterinário Paulo Salzo.
O problema de enterrar o animalzinho está no líquido gerado na decomposição. “O necrochorume contém bactérias e microorganismos que podem contaminar o solo, lençol freático e poços artesianos”, explicou o veterinário Paulo Salzo.
Para  o especialista, colocar os  restos mortais em sacos de lixo é errado.  “Se a pessoa não pode pagar  pela cremação, deve entregar o corpo ao  veterinário, que enviará para  ser cremado gratuitamente pela  prefeitura”.
No  Grande ABC, Santo André, São  Bernardo, São Caetano, Mauá e Diadema  recebem, juntas, cerca de 440  corpos de animais por mês. Alguns são  destinados à cremação e outros  passam por processo de desinfecção antes  de serem enviados aos aterros  sanitários. O serviço é gratuito.
Em  Santo André, o Semasa (Serviço  Municipal de Saneamento Ambiental de  Santo André) recolhe cerca de 250  animais por mês, sendo 70% cães. Para  solicitar o serviço, basta ligar  no telefone 115.
São  Bernardo recolhe 30 animais de  pequeno porte (até 50kg) mensalmente.  Eles são enviados para o aterro  sanitário e destinados à vala séptica. O  interessado deve ligar para  4366-3660.
O  Centro de Controle de Zoonoses de  São Caetano recebe cerca de dez  animais por mês, que são incinerados. O  atendimento pode ser feito  pessoalmente no centro ou pelo número 156.
Em  Diadema, os animais são retirados  por empresa terceirizada e  destinados a incineração junto com lixo  hospitalar. São recolhidos, em  média, 50 animais por mês. Para solicitar  o serviço é preciso entrar em  contato pelo 4072-9222.
Em  Mauá, que recolhe cerca de 100  bichos mensalmente e os encaminha para  incineração, a coleta é feita  pela empresa Lara, por meio do telefone  4544-1077.
A Prefeitura de Ribeirão Pires afirmou que não realiza o serviço e Rio Grande da Serra não respondeu.
Cremar animais custa até R$ 3.200
Terminar o casamento após 20 anos não é fácil. Quando aconteceu com a professora Sueli Labruna Villela, 61 anos, ela começou fazer terapia, mas abandonou assim que descobriu método mais eficaz de se recuperar: cães.
Terminar o casamento após 20 anos não é fácil. Quando aconteceu com a professora Sueli Labruna Villela, 61 anos, ela começou fazer terapia, mas abandonou assim que descobriu método mais eficaz de se recuperar: cães.
Boni  e Bruce, irmãos da raça poodle,  foram os responsáveis pelo resgate da  auto-estima de Sueli. “Eles eram a  alegria da casa. Até festa de  aniversário fiz para os dois!”,  relembrou.
Mas bichos de estimação morrem logo: em 2008 Boni faleceu, vítima de problemas cardíacos. Em novembro do ano passado foi a vez de Bruce, após série de AVCs (acidentes vasculares cerebrais).
Ambos foram cremados no Pet Memorial, em São Bernardo, único local do Grande ABC a oferecer o serviço. Apesar de ser a maneira mais indicada de lidar com os restos mortais, a cremação é cara: vai de R$ 1.200 a R$ 3.200, dependendo do modelo da urna. São nove opções, que vão desde as ecológicas (que podem ser enterradas no solo) até exemplares com pequenas esculturas no formato da raça do animal.
O gerente do Pet Memorial, Manoel Garrote, explica que o valor é referente à cremação individual. Para quem não quer levar a urna, é possível deixá-lo no cinerário. Nesse caso, o espaço custa R$ 2.500 e pode ser enfeitado com fotos, coleiras e brinquedinhos do pet.
Mas bichos de estimação morrem logo: em 2008 Boni faleceu, vítima de problemas cardíacos. Em novembro do ano passado foi a vez de Bruce, após série de AVCs (acidentes vasculares cerebrais).
Ambos foram cremados no Pet Memorial, em São Bernardo, único local do Grande ABC a oferecer o serviço. Apesar de ser a maneira mais indicada de lidar com os restos mortais, a cremação é cara: vai de R$ 1.200 a R$ 3.200, dependendo do modelo da urna. São nove opções, que vão desde as ecológicas (que podem ser enterradas no solo) até exemplares com pequenas esculturas no formato da raça do animal.
O gerente do Pet Memorial, Manoel Garrote, explica que o valor é referente à cremação individual. Para quem não quer levar a urna, é possível deixá-lo no cinerário. Nesse caso, o espaço custa R$ 2.500 e pode ser enfeitado com fotos, coleiras e brinquedinhos do pet.
Segundo Garrote, qualquer animal pode ser cremado, mas o mais comum é mesmo o cão – 70% das 280 cremações mensais.  
O  cliente pode optar ainda pela  modalidade na qual as cinzas do animal  não são devolvidas. “Nesse caso,  cremamos três ‘amiguinhos” juntos pelo  custo de R$ 750 cada. Depois  jogamos as cinzas no nosso jardim”,  afirmou.

 
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